Eu escolho descansar dentro da minha própria natureza
Escolho não julgar as minhas emoções
Porque de fato, nenhuma delas me define
Existe algo que vai muito além da minha mente
Da minha personalidade
Ela apenas é
E apenas existe
Eu chamo de consciência.
Não é nem "isso" nem "aquilo"
É vazio total
E plenitude em paralelo
Não cabe rótulo algum
Só liberdade
É escuridão e luz em coexistência.
Eu escolho abraçar a minha fera,
A minha criança
A minha vítima, a minha algoz
A parte reneganada de mim
Porque cada pedaço que me habita
É um portal ainda maior de expansão e transformação
Onde eu abandono a reação, para ser ação consciente.
Eu abraço todos os meus eus
Todos os meus fractais
Todas as facetas de mim
Todas as minhas experiências
Do abismo ao céu
Das profundezas ao mais superficial
Porque sem isso, eu não poderia me sentir tão eu.
Por: Victória Fawkes
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