segunda-feira, 2 de outubro de 2017

O tempo voa

Hoje é 3 de outubro, mas eu me lembro com detalhes do dia 3 de setembro. Os dias vão se passando, e parecem passar em uma velocidade extraordinária. Onde se perde a noção das horas, dos minutos e de cada segundo que nos resta. Hoje é 3 de outubro, e tudo que sei é que mais um mês se passou, e que eu não conclui nada do que planejei, nem vivi o que eu gostaria de ter vivido. Apenas acordei pela manhã, apertei o botão do automático e fingi que estava vivendo. Porque é isso que nós estamos fazendo; fingindo.
Não é sobre se lamentar, é sobre perceber quanto tempo perdi fazendo as mesmas coisas e não tirando nada de bom do que fiz, como sempre fiz. Não é sobre se arrepender, é sobre saber que eu poderia estar morta em algum dia daquele mês sem ao menos ter conquistado o que eu mais pretendia conquistar.
Os segundos, os minutos e as horas vão passando, e não há poder que os faça voltarem. Eles só correm. E junto deles vão levando vidas, relacionamentos, sonhos, lágrimas e sorrisos.
Esse é o tempo, e ele abre suas asas e voa.
Agora neste exato momento, ele pode ser a cura para alguns, e o pior castigo para outros.

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