Um homem de quarenta e quatro anos, de cabelos grisalhos e mente flutuante caminhava pelas ruas às 1:30 da madrugada. Havia acabado de sair de uma festa muito movimentava e decidiu ir embora de lá. A caminho de sua casa, Alfredo pensava em possibilidades inexistentes e fantasiosas, como alucinações na mesma rua em que ele andava com passos lentos.
Perdido em seus próprios pensamentos e em seu ingênuo imaginário, ele dobrou a esquina e se deparou com uma cena horrenda. Policiais trocavam tiros com ladrões que haviam assaltado o banco naquele mesmo horário. O homem, sem entender a situação pensou que seria mais uma peça pregada pela sua mente. Então, caminhou tranquilamente em meio aos tiros e aos barulhos ensurdecedores disparados pelos revólveres.
Ouviu-se um grito. Alfredo caiu no chão de repente. Uma das balas que os policiais disparavam acertaram seu peito em cheio. Ali, no meio de tantos barulhos o pobre homem morria lentamente pensando em qual fora o motivo de tamanha crueldade. O policial responsável pelo disparo deu um pulo e percebeu na hora que havia atirado em um homem inocente, saiu às pressas para averiguar como estava a vítima. Ligou para ambulância e aguardou o resgate.
Quando o tiroteio havia cessado, uma turma de policiais, a esposa e as filhas do homem foram perguntar o ocorrido ao policial que disparou contra Alfredo. O policial explicou que estava a disparar contra os ladrões e o homem desavisado passara em meio ao tiroteio, resultando em sua morte.
A esposa de Alfredo desmaiou, e suas filhas em prantos seguravam a mãe nos braços enquanto a ambulância estava há alguns metros de distância. Colocaram o pobre homem dentro da ambulância a fim de revivê-lo e junto levaram sua mulher desacordada.
Apenas um conto sem sentido. Mais um exercício cumprido!
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